Saúde Vital


Peso da bolsa não deve ultrapassar
5% do peso da mulher


Uso incorreto e peso acima do aceitável geram problemas na coluna, pescoço e ombros

Você leva na bolsa tudo o que precisa (e até o que não precisa) e, por isso, nunca será pega desprevenida. Por outro lado, o peso da bolsa pode acabar prejudicando sua coluna. “O uso de bolsa com peso excessivo e posicionamento inadequado pode trazer uma série de problemas para a coluna, tanto cervical quanto torácica e lombar.Os músculos do pescoço ficam tensos e doloridos, a postura inadequada e a alteração do equilíbrio na marcha fazem com que o corpo tente corrigir a todo momento o posicionamento, levando assim à sobrecarga na região lombar e a um quadro crônico de dor e inflamação”, explica o ortopedista, traumatologista e médico do esporte do Hospital Samaritano, Marco Antonio Ambrósio.
Para evitar qualquer tipo de problemas, o peso da bolsa, já com tudo dentro, não deve ultrapassar 5% do peso da mulher. Usá-la sempre em um único ombro também faz mal. “A principal região de queixa de dor relacionada ao uso de bolsas são os ombros. Ainda assim, é sem duvida a melhor forma de carregar a bolsa, pois poupa o cotovelo e o punho, articulações que são menos protegidas por músculos. Revesar o ombro utilizado e posicionar a bolsa de forma adequada e com peso correto tendem a gerar menor desconforto”, recomenda.

As bolsas posicionadas de forma diagonal/transversal podem melhorar o equilíbrio do corpo, mas, de qualquer forma, seu peso e posicionamento devem ser bem observados. O uso de mochilas também pode ser mais confortável, uma vez que não pendem para o lado, porém alguns fatores devem ser bem observados como: peso, que também não deve ser superior aos 5%; posicionamento toracolombar ajustado; e posicionamento adequado do conteúdo dentro da mochila, de forma a não deixar que ela tombe para trás e sobrecarregue ombros e coluna. De acordo com o ortopedista, uma bolsa mais adequada deveria ter alcas mais largas e não tão compridas, levada na transversal e revesando o ombro que carrega.

Por tudo isso, “emagrecer” a bolsa é a melhor saída. 


Algumas dicas do ortopedista são: não carregue moedas, organize seus papéis, reveja seu chaveiro, escolha versões menores dos produtos de maquiagem, não carregue livros ou cadernos, planeje o que vai levar, sempre reveja o que de fato é necessário para o dia seguinte, posicione o conteúdo de forma organizada, reveze os ombros e ajuste a altura e largura das alças.

Fonte: Bolsa de Mulher



Hormônio que regenera fígado abre perspectivas para tratamento do diabetes
Mecanismo controla o crescimento das células beta do pâncreas, responsáveis pelo aumento da insulina no sangue


























Um importante hormônio da regeneração do fígado, "o HGF", parece desempenhar um papel relevante na obesidade e no diabetes tipo 2. Esse hormônio controla o crescimento das células beta do pâncreas (ilhotas de Langerhans), responsáveis pelo aumento da insulina no sangue, fator que antecede ao diabetes.
O biomédico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Tiago Gomes Araújo investigou a participação do hormônio HGF - ou fator de crescimento do hepatócito - produzido principalmente pelo fígado, na resistência à insulina.
A pesquisa resultou na tese de doutorado " Caracterização do papel do HGF como elo entre o aumento da massa da ilhota/hiperinsulinemia e a resistência à insulina" , defendida por Tiago no final de outubro dentro do programa de Fisiopatologia Médica da FCM da Unicamp e no artigo "Hepatocyte growth factor plays a key role in insulin resistance-associated compensatory mechanisms", recém-publicado na revista norte-americana Endocrinology.
Classicamente, em endocrinologia, existe um processo em que uma glândula controla outra. O hipotálamo, por exemplo, controla a hipófise e esta, a tireoide. Ambas, por sua vez, controlam testículos e ovários. É uma situação de equilíbrio. O mesmo princípio vale para o diabetes.
" Tínhamos pistas de que um fator circulante controlava isso. Fizemos uma lista dos possíveis hormônios conhecidos e chegamos à conclusão que o HGF era um forte candidato" , explicou o médico endocrinologista Mario José Abdalla Saad, orientador do estudo.
HGF
O HGF é um hormônio produzido, principalmente, pelo fígado. Ele é identificado como um fator circulante envolvido na regeneração do fígado depois de uma lesão hepática. Além disso, é reconhecido que o HGF também exibe atividades de duplicação genética, produção da forma e migração celular em uma ampla variedade de órgãos, incluindo o fígado, rim, cérebro e pâncreas.
A resistência à insulina é manifestada pela perda da capacidade da insulina ativar sua via de sinalização. Em nível molecular, a insulina inicia sua atividade biológica ao ligar-se a seu receptor localizado na membrana das células. A resistência à insulina está presente na obesidade e, principalmente, no diabetes tipo 2.
A pesquisa de Tiago teve como objetivo mostrar a relação de causa-efeito entre o aumento dos níveis circulantes de HGF, o aumento de células beta do pâncreas, a hiperinsulinemia compensatória e a força dessa associação.
"Tanto in vitro quanto in vivo, o HGF estimula a secreção de insulina e o aumento da massa de ilhotas do pâncreas. Os níveis deste fator estão elevados na situação de resistência insulínica mais comum, que é a obesidade. Entretanto, essa vinculação ainda não havia sido explicada", disse Tiago. O estudo foi realizado em ratos.
Fonte: Unicamp

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