Ecologia Urbana








Ivan Vaz
Biólogo/Pós Ecologia Urbana







A importância da limpeza e do saneamento













A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saneamento como o controle de fatores que atuam sobre o meio ambiente e que exercem, ou podem exercer, efeitos prejudiciais ao bem-estar físico, mental ou social do homem. 


Dentro dessa definição encaixa-se a Limpeza Urbana que engloba, além de outros serviços, a coleta, o tratamento e a destinação final do lixo ou resíduos sólidos. 


Como serviço prestado ao público, a Limpeza Urbana deve sua importância basicamente a dois aspectos: 


• relação direta com a saúde do homem através do seu contato com o lixo, diretamente ou de forma indireta, através de vetores transmissores de doenças, como moscas, ratos e baratas, e da contaminação da água e do solo; 

• à possibilidade de provocar danos ao meio ambiente (solo, água e ar) através do gerenciamento inadequado dos resíduos sólidos.


No passado o lixo era constituído exclusivamente de matéria orgânica. As concentrações humanas eram pequenas, em consequência, o destino dos resíduos produzidos pelo homem era de fácil solução, sendo comum serem enterrados, prática esta que resolvia dois aspectos: controle de vetores e fertilização do solo. 


O crescimento populacional e o avanço do processo de industrialização no sentido de suprir esta demanda, fizeram com que não só houvesse uma maior produção de lixo, mas também sua composição modificasse ao longo desse período. 


Um bom exemplo é o significativo aumento de embalagens, papel, papelão e plásticos detectados nas últimas décadas, representando um verdadeiro desafio para o seu equacionamento, principalmente, nos grandes centros urbanos como o município de São Paulo. 


A falta de coleta regular de lixo expõe a população ao contato direto com matéria orgânica em decomposição, processo que no Brasil, de clima tropical, ocorre muito rapidamente. 


A matéria orgânica decomposta constitui excelente meio de proliferação de bactérias patogênicas e de vetores transmissores de doenças. 

Se a população não conta com serviços de coleta e remoção adequados, acaba lançando seus resíduos em locais impróprios, como encostas de morros ou canais, valas de drenagem e leitos de rios, o que pode vir a causar sérios problemas de desabamentos, obstruções de córregos e inundações. 




O mundo tem sido entupido com lixo


Mesmo no ponto culminante da Terra, o Everest, desde a base até o pico, calcula-se que existam cerca de 500 toneladas de tubos de oxigênio, latas de alimentos em conserva, ferramentas, plásticos, cordas e até restos mortais de alpinistas que morreram tentando escalar a montanha. 


Lugares distantes tampouco estão a salvo do lixo. Um ponto desabitado e fora das rotas de navegação, as ilhas Ducie e Henderson, do Arquipélago Pitcairn no Pacífico Sul, despertou indignação de um pesquisador britânico, que ali aportou para pesquisar insetos. Em carta para uma ONG ambientalista, o pesquisador revelou um volumoso achado de 953 objetos de vários tipos, incluindo 171 garrafas de vidro, 25 calçados, 2 cabeças de boneca e uma bombinha de asma. 


Outro bom exemplo é o do naufrágio, em Maio de 1990, de um carregamento de 80.000 tênis da marca NIKE próximo do Alasca. Foram achados calçados desde o Sul do Estado do Oregon (EUA) e até nas Ilhas Charlotte (Canadá), uma distância de 1.000 km. Os tênis também alcançaram as ilhas Hawaí e o Japão. 



E no BRASIL ...


A inexistência de um sistema nacional de limpeza urbana, a crise econômica que reduz investimentos públicos e o sucateamento do pessoal do setor público investem contra o saneamento básico e provocam na maioria das cidades brasileiras: 


• serviços de limpeza urbana improvisados, remunerados por taxa muito inferior aos seus custos; 

• serviços mal programados e executados com baixa eficiência; 

• baixo rendimento operacional da frota; 

• sistemas de manutenção ineficazes; 

• disposição final do lixo em vazadouros a céu aberto. 


Isto resulta em deslizamentos, enchentes, desenvolvimento de transmissores de enfermidades, maus odores, poluição do solo, ar e água superficial e subterrânea e uma triste paisagem. 



O lixo jogado nos córregos provoca enchentes


As grandes cidades, densamente ocupadas e conturbadas, e que no Brasil chegam a formar nove regiões metropolitanas, apresentam problemas semelhantes que desconhecem os limites municipais como: 


• áreas escassas ou já inexistentes para a disposição final do lixo; 

• conflitos de uso do solo com a população estabelecida no entorno dos equipamentos de tratamento e destino final do lixo; 

• "exportação" de lixo a municípios vizinhos gerando resistências da população; 

• lixões poluindo escassos recursos hídricos. 


A busca de soluções que, nestes casos, exigem tecnologias mais sofisticadas de custos elevados, tem levado as cidades, em alguns casos, a formar consórcios intermunicipais ou tentar estabelecer ou resgatar experiências de uma gestão metropolitana. 


A informação da população acerca da problemática dos resíduos sólidos e da limpeza urbana, assim como das alternativas de solução é um ponto crucial para que alcancemos um reposicionamento e conseqüente transformação desta difícil realidade. 




A solução é educar, ambientalmente,
a população


A Educação Ambiental, presente cada vez mais, não só nas instituições educacionais como também nos programas de atuação junto à população, tenta atender esta demanda de informações. 


Através da rede escolar o ao público em geral, o Clube da Arvore Projetos Ambientais vem oferecendo palestras, audiovisuais, vídeos, enfim uma programação alternativa que propicia a reflexão dando subsídios para uma atuação junto ao meio ambiente. 


No entanto, a educação é tarefa árdua, pois requer tempo para a concretização desta nova postura frente aos problemas ambientais. 




Sobre os Materiais Recicláveis


O Programa de Coleta Seletiva, do Clube da Arvore Projetos Ambientais, está sendo implantado na Cidade de Macaé/RJ, com apoio dos seguintes: Guarda Municipal (Adulta e Mirim), SEMMA - Secretaria Municipal de Meio Ambiente e MacaeTur. 


Os materiais mais comuns encontrados nos Resíduos Domésticos (o popular lixo urbano) e que podem ser reciclados são: 


PLÁSTICOS: 
Garrafas, embalagens de produtos de limpeza; 
Potes de cremes, xampus; 
Tubos e canos; 
Brinquedos; 
Sacos, sacolas e saquinhos de leite. 




ALUMÍNIO: 

Latinhas de cerveja e refrigerante; 
Esquadrias e molduras de quadros. 







METAIS FERROSOS: 
Molas e latas. 








PAPEL E PAPELÃO: 
Jornais, revistas, impressos em geral; 
Papel de fax; 
Embalagens longa-vida. 






VIDRO: 
Frascos, garrafas; 
Lâmpadas incandescentes; 
Vidros de conserva. 





BORRACHA: 
Pneus e tapetes. 








MATERIAIS NÃO-RECICLÁVEIS: 

Cerâmicas
Vidros pirex e similares
Isopor e acrílico Lâmpadas fluorescentes
Papéis plastificados, metalizados ou parafinados (embalagens de biscoito, por exemplo)
Papéis carbono
Sanitários, molhados ou sujos de gordura Fotografias Espelhos
Pilhas e bateria de celular
Fitas e etiquetas adesivas. 





Ivan Vaz
Biólogo/Pós Ecologia Urbana



Cupim















Os cupins, popularmente conh''ecidos como aleluias, formigas brancas, térmitas e siriris, pertencem à Ordem Isoptera, Classe Insecta. 





Os cupins são considerados insetos eussociais, pois vivem em colônias formadas por indivíduos especializados. Esses indivíduos estão organizados em castas, de modo que cada uma delas assume funções específicas, como reprodução, defesa da colônia, coleta de alimentos, entre outras. Cada casta possui indivíduos com uma morfologia específica, de acordo com a função desempenhada na colônia. Há uma interdependência entre as castas, de modo que todas são fundamentais para a sobrevivência da colônia. 





Podem ser divididos em três grupos, de acordo com seus hábitos alimentares e de nidificação: 





Xilófagos



Vivem no interior de troncos de árvores e madeiras em geral. Seus ninhos não possuem contato com o solo. Pertencem exclusivamente à família Kalotermitidae.





Arborícolas: 


Vivem em ninhos construídos em árvores ou em troncos podres. A colônia se comunica com o solo através de túneis. Alimentam-se tanto de madeira como de húmus. São representantes desse grupo membros das famílias Rhynotermitidae e Serritermitidae.


Humívoros

Constroem seus ninhos no solo e se alimentam de húmus. Os cupins humívoros são representados pela família Termitidae. 



De um modo geral, o cupim é capaz de consumir alimentos bastante diversificados, como madeira, papéis e outros derivados de celulose, couro, lã, vegetais vivos e matéria orgânica. Essa diversidade alimentar se deve à presença de microorganismos simbiontes (bactérias e protozoários) em uma membrana presente no intestino posterior desses insetos. Esses microorganismos secretam enzimas que transformam os materiais consumidos em substâncias que podem ser assimiladas pelos cupins. Assim, essa associação à fundamental à sobrevivência desses insetos. 


Como em todos os artrópodes, o processo de crescimento do cupim se dá através da ecdise, que consiste na perda temporária do exoesqueleto quitinoso, que limita o tamanho do animal. 


Com a ecdise, a membrana intestinal onde se alojam os microorganismos simbiontes é eliminada e os cupins perdem parte de sua fauna intestinal. Para recuperá-la, esses insetos desenvolveram um comportamento denominado trofalaxiaanal, que consiste na troca de alimentos proveniente do intestino entre os indivíduos da colônia. 


A troca de alimentos também é feita através da boca, mas, nesse caso, sua utilidade se resume à nutrição e não à recuperação da fauna intestinal. Os operários, responsáveis pela alimentação, produzem um líquido claro, bastante nutritivo, que é passado aos reprodutores e soldados, com o objetivo de alimentá-los. 


Outro importante hábito observado entre os cupins é o “grooming”, que consiste no fato de que constantemente os cupins lambem-se uns aos outros. Tal procedimento é fundamental na eliminação de microorganismos que possam causar doenças nas colônias. 


O conhecimento de hábitos como trofalaxia e “grooming” são importantes quando se deseja eliminar cupins por meio de iscas, pois os operários que consumirão o inseticida, passarão o produto aos demais membros da colônia. 


Em função dos seus hábitos alimentares os cupins desempenham um papel fundamental por atuarem na decomposição de madeiras e restos vegetais em geral, devolvendo ao meio ambiente os nutrientes ali presentes. Além disso, constroem galerias que permitem uma melhor aeração do solo, possibilitando também a entrada de fungos e outros microorganismos responsáveis por acelerar o processo de decomposição de matéria orgânica existente no solo. Assim, podemos dizer que os cupins são fundamentais ao equilíbrio ambiental.





Controle de Cupins de Madeira Seca



Os métodos de controle de cupins de madeira seca consistem basicamente de:
a. Remoção da madeira atacada
b. Fumigação
c. Tratamento da madeira



Remoção da madeira atacada

Como mencionamos anteriormente, os cupins de madeira seca ficam restritos à peça atacada. No entanto, a remoção da madeira infestada elimina uma fonte contínua de novas infestações de cupins, através das revoadas, como já vimos e deve ser a primeira providência a ser tomada, quando possível.




A madeira que substituirá a anterior deverá ser devidamente tratada, a fim de evitar que novas infestações por cupins ocorram. Caso contrário, a substituição da madeira passa a ser apenas uma medida paliativa de controle.





Quando a infestação é de cupins de madeira seca, a retirada da madeira atacada do ambiente ou sua destruição resolve o problema






Fumigação

Nos Estados Unidos, este é o método mais comum para o controle de cupins de madeira seca onde o ataque deste inseto encontra-se disseminado de maneira extensiva na estrutura inspecionada. Trata-se da aplicação de um produto na forma de gás que penetra em todos os pontos da madeira, contaminando os cupins ou outros insetos infestantes da estrutura. Neste tipo de aplicação, a casa é coberta por uma lona plástica impermeável ao gás, sendo o mesmo aplicado apenas por profissionais devidamente treinados.




A grande vantagem do uso do gás é a sua dispersão rápida e uniforme em toda a área a ser tratada, penetrando em todos os vãos estruturais que potencialmente podem estar infestados pela praga. A grande desvantagem é que o uso de gás não deixa residual, ou seja, toda a estrutura tratada fica ainda susceptível à novas infestações externas tão logo o tratamento termine.





No Brasil, o uso de gases para o controle de cupins ainda não é regulamentado, não havendo nenhum produto registrado para este fim. Câmaras com CO2 (gás carbônico) podem ser utilizadas para o controle de cupins de madeira seca em algumas peças específicas.




O tratamento por fumigação envolve o isolamento total do bem a ser tratado. No ilustraçãoão lado, todo um imóvel está sendo isolado para tratamento com gás.








Tratamento da madeira


O tratamento direto da madeira infestada é recomendado para infestações mais restritas. Neste caso, um cupinicida é injetado diretamente na madeira, através de furos feitos na mesma, procurando-se atingir as galerias colonizadas pelos insetos.



Após a colocação do cupinicida, os furos na madeira devem ser fechados. Para este tratamento, normalmente são utilizadas soluções com solventes orgânicos (querosene por exemplo) em vez de soluções com água, uma vez que a água na madeira pode criar condições para a proliferação de fungos ou, em alguns casos, danificar a madeira, como no caso de compensados.


O tratamento de infestações ativas de cupins de madeira seca também é possível através de injeção de produto químico na madeira.






Outras alternativas

Dentre outras opções de controle, ainda pouco desenvolvidas na prática, encontra-se o tratamento térmico da madeira. Cupins de madeira seca podem morrer quando as estruturas infestadas são expostas ao calor de 66°C por 1h30min ou por quatro horas em uma câmara à 60°C. Da mesma forma, cupins submetidos ao frio podem morrer, como por exemplo, quando peças atacadas são expostas a uma temperatura de 10°C negativos, por quatro dias.


Uma outra tecnologia alternativa de controle de cupins de madeira seca é o tratamento por descargas elétricas, que permite que a corrente elétrica penetre na madeira e circule pelas galerias e ninhos de cupins de madeira seca, matando esses insetos através de choques elétricos. 





Os tratamentos alternativos tem aplicação limitada na prática. 







Controle de Cupins Subterrâneos 

Como vimos anteriormente, cupins subterrâneos necessitam de umidade para sobreviver e por causa disto colônias são geralmente encontradas no solo. Os operários deixam a colônia em busca de alimentos retornando à colônia para alimentar outras castas (soldados, reprodutores alados, rei e rainha) e em busca de umidade. 



A necessidade de umidade é uma característica que pode
ser utilizada para ajudar no controle destes insetos. Assim, locais onde pisos de madeira ou outras estruturas de madeira encontram-se em contato constante com o solo úmido são alvo fácil destes cupins. Alterações mecânicas, incluindo eliminação de pontos de contato da madeira com o solo, substituição de madeira ou objetos atacados, remoção de restos de celulose e redução do excesso de umidade na estrutura podem também ajudar no controle de infestações de cupins. 





Quatro estratégias básicas devem ser consideradas para se controlar cupins subterrâneos: 

a. Alterações mecânicas 

b. Tratamento de solo 

c. Uso de iscas 

d. Tratamento de madeira 





Alterações Mecânicas



Chamamos de alterações mecânicas qualquer medida que faça com que a estrutura fique menos susceptível ao ataque de cupins. Estas medidas podem incluir: 



a. Alterações estruturais feitas com o objetivo de se evitar o acesso de cupins ao alimento ou à umidade. Neste caso, assumimos que a estrutura já esteja construída, não restando outra alternativa senão corrigir situações que levem à proliferação da população de cupins, como corrigir pontos de umidade, vãos estruturais, etc. 



b. Instalação de barreiras mecânicas (como chapas metálicas), para impedir a entrada de cupins. 


c. Remoção de entulhos de celulose ou excesso de umidade do ambiente, corrigindo-se problemas de vazamento nas tubulações hidráulicas, paredes com problema de impermeabilização, pontos de acúmulo de água no terreno, etc. 

d. Criação de mecanismos que facilitem a inspeção de áreas críticas ou vulneráveis da estrutura. Como por exemplo, construção de portas de acesso a caixões perdidos em edifícios, porões ou telhados de casas.




Tratamento de Solo ou Barreira Química

No caso de cupins de madeira seca, o tratamento direto da madeira atacada, injetando-se uma solução cupinicida nas galerias que formam o ninho do cupim que, é efetivo para o controle da infestação, pois a colônia encontra-se restrita à peça atacada.


Já no caso de cupins subterrâneos, a colônia encontra-se fora do local de ataque. Desta maneira o tratamento da peça atacada não é suficiente para controlar a infestação, pois os cupins simplesmente podem passar a atacar outro local ainda não tratado.


Assim, duas alternativas podem ser adotadas para o controle de cupins subterrâneos: o uso de uma barreira química ao redor da estrutura e o uso de iscas colocadas no solo.


A barreira química nada mais é do que o tratamento do solo imediatamente adjacente à estrutura com o objetivo de evitar com que o cupim encontre frestas de acesso à mesma, havendo necessidade de se tratar tanto o solo abaixo da estrutura (interior) quanto ao solo ao seu redor (exterior), próximos à fundação da estrutura.


As intervenções necessárias para se fazer este tratamento em estruturas envolvem um trabalho intensivo, apresentando muitas vezes necessidade de se furarem pisos e paredes. Desta maneira, as melhores oportunidades para se tratar cupins aparecem durante as reformas de imóveis, quando se tem maior liberdade para realizar as intervenções necessárias. Outra oportunidade a ser considerada é o tratamento do solo durante a construção do imóvel, prevenindo-se assim futuros ataques.



A seta branca na figura ao lado mostra onde são feitos os furos para o tratamento do solo, para o controle de cupins subterrâneos, de maneira a formar uma barreira química contra a entrada destes insetos. Em cinza é mostrado o piso e em marrom, a parede da estrutura





Aplicações no Exterior da Estrutura

Quando o acesso ao solo é fácil, pode se fazer uma valeta para o tratamento do exterior da estrutura. Este método envolve cavar uma valeta ao longo do perímetro externo da fundação e então aplicar a solução cupinicida. O solo é recolocado na valeta a medida em que é colocado o cupinicida, de modo a ser igualmente tratado. A valeta deve ser cavada em um ângulo tal que forme uma cunha contra a fundação. Desta maneira, a solução cupinicida tenderá a se depositar próximo à estrutura e não longe dela. A valeta deve ser cavada tão profundamente o possível para atingir o topo da sapata. Em alguns casos, pode ser interessante que a valeta seja preenchida com um pouco mais de terra tratada de maneira a evitar que aja acúmulo de água próximo ao perímetro externo da estrutura.


O uso de valetas é limitado à fundações com uma profundidade de no máximo 45 centímetros. Fundações mais profundas exigem que se injete o produto no solo para que ele possa penetrar em todo o perfil a ser tr
atado. Esta técnica envolve a colocação do produto, sob pressão, através da superfície do solo, com um equipamento injetor direcionado ao topo da sapata. Sempre quando possível, a valeta deve ser usada em conjunto com a injeção de solo. A valeta ajuda a evitar que a calda aplicada saia da área tratada. O injetor deve ser inserido cerca de 15 centímetros de distância da estrutura, formando um pequeno ângulo com o solo de modo a se aproximar da fundação. Este procedimento, assim como o ângulo da valeta, assegura que o produto aplicado se mantenha próximo à estrutura da casa. O produto deve ser injetado a intervalos regulares de 30 centímetros no solo, de maneira a formar uma barreira contínua contra os cupins ao redor da estrutura. Como no método da valeta, o solo retirado do local deve ser tratado com a solução cupinicida quando é colocado de volta.



Exemplo de uma valeta feita com o objetivo de se formar uma barreira química ao redor da estrutura.








Aplicações no Interior da Estrutura

Para se atingir o outro lado da fundação, é necessário tratar o solo abaixo da estrutura, injetando-se o produto através do piso de cimento, no interior da estrutura. O tratamento de solo no interior da estrutura só é possível com o estabelecimento de furos verticais através do cimento próximos às paredes estruturais.

O tratamento apropriado de estruturas de cimento envolve a aplicação da solução cupinicida em áreas onde os cupins podem entrar na estrutura através do cimento, através de juntas de expansão, falhas no cimento e aberturas através de encanamentos de água ou elétricos.



Quando um piso de cimento impede o acesso ao solo para o estabalecimento de uma barreira química ao redor, ou dentro de uma estrutura, é necessário furá-lo para a posterior injeção do produto através dos furos.



Nestes casos, as perfurações são usualmente feitas de 30 a 45 centímetros de distância uma das outras, dependendo do tipo de solo e grau de compactação e a cerca de 7 centímetros das paredes estruturais.


O tratamento do interior de construções com estrutura de cimento envolve riscos específicos por causa da presença de encanamentos que podem atravessar o piso, tanto de gás, quanto de água ou até mesmo tubulações elétricas. Estas tubulações podem ser danificadas por ocasião da perfuração do piso para a aplicação do produto.


Por causa dos riscos inerentes ao tratamento, como mencionamos acima, o controle de cupins subterrâneos requer obrigatoriamente a contratação de uma empresa especializada para a realização do serviço. Não obstante, todos os cupinicidas registrados para este fim são de uso profissional, podendo apenas serem manipulados por empresas especializadas.


A necessidade de furos em toda a estrutura é um trabalho intensivo e muitas vezes de difícil orçamentação o que faz com que, muitas vezes, a empresa responsável não o considere como parte do tratamento de cupins subterrâneos. Este procedimento pode levar a um tratamento incompleto e posterior reincidência do ataque de cupins naquela estrutura. Assegurar-se que a empresa fará um tratamento correto da estrutura é imprescindível para o efetivo controle deste cupim, assim como selecionar uma empresa devidamente capacitada para a realização deste serviço.





Iscas





O método de iscagem consiste em colocar armadilhas celulósicas ao redor de uma estrutura (casas, edifícios, etc.) de modo que o cupim tenha contato com as mesmas durante a procura de alimentos. Ao ser detectada a presença de cupins nas armadilhas a isca celulósica que se encontra dentro das armadilhas é substituida por uma isca que contém uma substância reguladora de crescimento na qual o cupim passará a se alimentar sem no entanto detectar sua presença. O cupim operário voltará então a colônia e alimentará seus companheiros através da trofalaxia e contaminará assim toda a colônia gradativamente. Este produto irá atuar no crescimento das formas jovens, impedindo a muda e conseqüentemente matando os cupins. A grande vantagem deste método é a completa eliminação da colônia, o que não é conseguido com o tratamento químico convencional podendo ser utilizada junto com outros métodos no controle integrado de cupins subterrâneos.





O uso de iscas para o controle de cupins subterrâneos é comum nos Estados Unidos, onde foram lançadas há mais de 5 anos. No Brasil, as iscas Recruit II e Recruit AG, da Dow AgroSciences, que fazem parte do Sistema Sentricon de Eliminação de Colônias de Cupins, foram lançadas em 2001. Através deste sistema, os cupins operários se alimentam em um material celulósico que contém o ingrediente ativo e, sem perceberem, distribuem o produto por toda a colônia ao alimentarem outros indivíduos, sendo totalmente eliminados sem a necessidade de quebra de paredes, furação no piso e outras intervenções comuns ao tratamento convencional. É importante frisar que o Sistema Sentricon* é o único sistema de eliminação de colônias de cupins que dispensa o tratamento convencional. Existem no mercado outras iscas para cupins que tem que ser utilizadas em conjunto com o tratamento convencional, sendo importante o consumidor distinguir o Sistema Sentricon* e outros produtos.









A tecnologia de iscagem para o controle de cupins subterrâneos já está sendo comercializada nos Estados Unidos da América desde 1995. No Brasil, as iscas o Recruit* II e Recruit AG, que fazem parte do Sistema Sentricon de Eliminação de Colônias de Cupins, encontram-se devidamente registrandas no Ministério da Saúde desde 2001, quando foram lançadas pela Dow AgroSciences. A foto acima ilustra dois componentes do Sistema Sentricon: a isca, à esquerda e a estação de solo, à direita.






Tratamento de Madeira

O tratamento das madeiras infestadas, conforme mencionamos acima, é apenas de carácter paliativo quando se trata de cupins subterrâneos. Deve-se ter em mente que o tratamento da madeira já colocada na estrutura é sempre limitado, deixando-se sempre pontos sem tratamento que poderão ser infestados pelo cupim posteriormente.



No caso de cupins subterrâneos, o uso de madeiras já tratadas durante a construção ou reforma de uma determinada estrutura, seja ela para fins residenciais ou comerciais, deve ser priorizado como uma estratégia de prevenção dos ataques futuros. Isto não impedirá o cupim de entrar na estrutura, como já vimos. Mas com certeza diminuirá os danos que ele possa causar, evitando com que consuma a madeira tratada.




Ivan Vaz
Biólogo/Pós Ecologia Urbana




Picada Urbana Silenciosa









O gênero de aranhas Loxosceles é conhecido como Aranha Marrom, por ter uma cor amarronzada. São aranhas pequenas, podendo atingir 1 cm de corpo e até 3 cm de envergadura de pernas. Não são agressivas, gostam de lugares escuros, quentes e secos. No ambiente externo, vivem debaixo de cascas de árvores, em folhas secas, em buracos, em telhas e tijolos empilhados, muros velhos, paredes de galinheiro e outros. Dentro das casas, ficam atrás de quadros, armários, entre livros, caixas de papelão e outros materiais que não são muito remexidos. Importante lembrar que materiais de construção (como tijolos, telhas, lajotas, azulejos, madeiras) guardados também servem de abrigo para as aranhas.






Têm hábitos noturnos e se alojam em locais quentes e secos, como por exemplo: 





Atrás de quadros - Atrás de móveis - Cortinas - Rodapés; - Frestas em geral - Sótão e porões - Roupas penduradas - Roupas de cama e banho - Locais poucos frequentados e empoeirados - Entulhos - Materiais de construção - Buracos de tijolos - Muros velhos. 



A Aranha Marrom não é agressiva. Ela ataca simplesmente como mecanismo de defesa quando se sente ameaçada, como por exemplo, quando são pressionadas contra o corpo da vítima. 





Veja abaixo algumas fotos da Aranha Marrom e da aparência de sua picada, no estágio inicial.





Ação do veneno 



O veneno da Aranha Marrom, quando injetado no corpo da vítima, causa: 

- Inflamação no local da picada; 

- Obstrução de pequenos vasos; 

- Edema; 

- Hemorragia local; 

- Necrose local. 





Sintomas 



É muito difícil saber que você acabou de ser picado por uma Aranha Marrom, pois a picada é indolor e imperceptível. Nas primeiras horas, lembra uma picada de inseto, o que faz com que a vítima, erroneamente, não dê muita importância. 





Os sintomas começam a aparecer de 24 a 72 horas após a picada, e são, basicamente: 

- Dor de cabeça; 

- Fraqueza no corpo; 

- Dor nos músculos; 

- Dor e queimação no local da picada (aparece entre 2 a 20 horas após o acidente); 

- Febre nas primeiras 24 horas; 
- Vermelhidão; 
- Manchas vermelhas parecidas com mordeduras de pulgas; 
- Náusea; 
- Vômito; 
- Visão turva; 
- Diarreia; 
- Sonolência; 

- Obscurecimento das sensações e do pensamento; 

- Irritabilidade; 

- Coma; 

- Insuficiência renal (nos casos mais graves). É a principal causa de mortes por picadas de Aranha Marrom. 








Cura

A forma moderada pode ser totalmente curada de 5 a 10 dias. Mas, para isso, você precisa procurar tratamento o mais rápido possível. Caso o problema evolua, pode haver complicações renais e, possivelmente, a morte da vítima. 




Como se proteger da Aranha Marrom
A proteção contra picadas de Aranha Marrom é muito simples, você só precisa tomar alguns cuidados: 

- Observar roupas e calçados antes de vesti-los; 

- Vistoriar roupas de cama e de banho antes de usá-las; 

- Fazer limpeza periódica atrás de quadros, painéis e objetos pendurados; 

- Limpar periodicamente espaços atrás e embaixo de sofás, armários e outros móveis; 

- Eliminar teias usando aspirador, vassoura ou pano (cuidado para não tocar nas aranhas); 

- Vedar frestas e buracos das paredes, assoalhos e vãos entre o forro e as paredes; 

- Consertar rodapés e cantoneiras despregadas; 

- Evitar o acúmulo desnecessário de caixas, jornais e - revistas. Na necessidade de mantê-los, fazer limpeza periódica; 

- Evitar o acúmulo de materiais de construção, principalmente tijolos e telhas, na área perto de sua casa; 

- Preservar os predadores naturais das aranhas, como lagartixas, sapos e aves. 



Medidas preventivas que precisam ser observadas com muita atenção:

É importante salientar que, para uma “praga” se estabelecer em um ambiente, são necessárias algumas condições ideais que podemos chamar de 4 A's.


Acesso – por onde o animal entrou no ambiente (frestas, vãos, buracos) 



Abrigo – locais onde as aranhas podem se esconder (atrás de móveis, quadros, entulhos) 

Alimento – principalmente insetos 

Água. 


Assim como as aranhas, qualquer praga, como ratos, baratas, mosquitos, escorpiões, encontrando estas condições, certamente irão se proliferar neste ambiente. 


Ainda não existe nenhum produto químico comprovadamente eficaz contra a Aranha Marrom. O mais indicado é tomar estes cuidados para evitar acidentes. 




Ivan Vaz
Biólogo/Pós Ecologia Urbana


Lagartixa de parede é predadora eficiente
contra a aranha-marrom


Lagartixas (Hemidactylusmabouia) são eficientes predadoras de aranhas-marrom (Loxosceles intermedia), apesar de serem suscetíveis ao veneno destas. 





Abre-se a possibilidade de utilizar lagartixas como agentes de controle biológico de populações de aranha-marrom em ambiente urbano. A lagartixa-de-parede Hemidactylusmobuia, é encontrada em todo o Brasil e América do Sul, tendo sido proveniente da África. Encontra-se bem distribuída no território Brasileiro em ambiente natural, mas com maior freqüência em áreas urbanas. Um trabalho coordenado pelo Biólogo Eduardo Ramires estudou a predação da lagartixa H.mobuia sobre L. intermedia, em condições de laboratório. Para as observações as lagartixas, foram mantidas em molduras de isopor fixadas à parede com silicone e cobertas com tecido translúcido. Aranhas-marrom foram oferecidas como alimento.




As lagartixas estudadas predaram mais de uma centena de aranhas-marrom, e o comportamento de captura da aranha-marrom pela lagartixa foi descrito. Uma das lagartixas predou três aranhas em 30 minutos e seis aranhas no mesmo dia. A lagartixa sempre evitava ser picada pela aranha-marrom, aproximando-se desta pela parte lateral ou posterior do corpo, não sendo observados nenhuma abordagem ou ataque na região frontal, onde estão as quelíceras que podem injetar veneno. A aranha abocanhada é engolida por inteiro.


Uma das lagartixas foi encontrada morta no dia seguinte ao da introdução de um grande macho de L. Intermedia. Para verificar a ação do veneno de L. intermedia sobre H. mabouia, uma aranha foi induzida a picar uma lagartixa. Esta apresentou dificuldades de movimento minutos após a picada, e foi encontrada morta no dia seguinte. As observações acima comprovam que H. mabouia preda L. intermedia adultas/subadultas.


Este fato é particularmente relevante pois L.intermedia conta com poucos predadores em ambiente urbano, principalmente no interior de residências. Fezes de H. mabouia recolhidas em residências de Curitiba continham restos de aranha do gênero Loxosceles. Um estudo de hábitos alimentares em ambiente natural H. mabouia encontrou aranhas como o item mais importante da dieta. Outra lagartixa, a Hemidactylusfrenatus, é considerada um agente biológico para controle de pernilongos em residências, predando em laboratório 63-109 pernilongos por dia. Podemos então considerar H. mabouia como um possível agente biológico para controle de populações de L. intermedia em ambiente urbano. (ambientebrasil).


Fonte Universidade do Paraná.




"Moscas", um problema urbano que desagrada




Na maioria dos casos, a sua importância na transmissão de doenças ao homem através de picadas é diminuta, já que esse papel é consumado principalmente através da contaminação dos alimentos com microrganismos patogênicos. 


Com efeito, as moscas pousam e alimentam-se em matéria orgânica de origem diversa tal como fezes, estrumes, lixo, etc. E também nos alimentos do homem, podendo assim contribuir para a disseminação de diversas doenças, tais como a cólera, a febre tifoide, a salmonelose, etc. 


Além disso, as moscas provocam também incômodo e desconforto ao homem e aos animais domésticos. As espécies de moscas mais frequentemente envolvidas nas pragas urbanas têm uma maior incidência nas residências, nos locais de manuseamento de alimentos e nas explorações agropecuárias. 


Entre as espécies existentes de moscas destacam-se como principais causas de pragas urbanas as seguintes:





A mosca doméstica tem uma distribuição mundial, é um dos insectos mais comuns e uma das pragas mais aborrecidas e persistentes. Encontra-se nas habitações, nas instalações agropecuárias, nas indústrias de alimentos, nos locais de venda de alimentos, nos locais de recreio, etc. 



Durante a noite descansam próximo das fontes de alimento e a cerca de 1.5 a 4.5 metros do chão. Os insetos têm 4 a 7.5 mm de comprimento e uma coloração acinzentada com quatro listas negras longitudinais no tórax. Os locais preferenciais de reprodução são matéria orgânica quente e úmida, tais como fezes e camas dos animais, lixo etc. Têm uma taxa de desenvolvimento elevada, durante os meses de temperatura elevada podem produzir-se duas gerações por mês. 


A sua capacidade de voo é apreciável, podendo atingir locais distantes; no entanto, encontram-se normalmente em abundância próximo dos locais de reprodução. Para se alimentarem regurgitam líquido destinado a liquefazer os alimentos antes de serem ingeridos, pois só se podem alimentar de líquidos. É uma espécie muito eficaz na transmissão de doenças já que se alimenta de uma vasta gama de produtos contaminando-os com fezes, material regurgitado quando da alimentação e fragmentos corporais. 



A mosca da fruta é atraída pela fruta muito madura e pelos vegetais. Trata-se de uma praga importante para a indústria alimentar, devido essencialmente à contaminação de produtos contendo fruta, e pela mesma razão em estabelecimentos de venda destes produtos. Naturalmente, as cozinhas domésticas são também um local preferido por esta espécie. As moscas da fruta têm 2.5 a 5 mm de comprimento e uma coloração amarela acastanhada a castanha escura com os olhos vermelhos. Os ovos são depositados em locais úmidos, em matéria orgânica em fermentação. As fêmeas podem reter os ovos até encontrarem um local ideal para a sua deposição, ocorrendo assim por vezes a eclosão praticamente depois da deposição dos ovos. 



A mosca da carne é a maior das moscas de coloração cinzenta, reproduz-se em carne em decomposição, animais mortos e nas fezes. As moscas da carne retêm os ovos no corpo das fêmeas até que estes estejam prontos para eclodir. As larvas são depositadas diretamente nos alimentos. São frequentemente pragas importantes em locais exteriores em que existem cães. 



As moscas varejeiras têm 8 a 12 mm de comprimento e uma cor azul ou verde metálica no tórax e abdómen. São particularmente abundantes na primavera e no outono, nos matadouros e outros locais de processamento de carne. O seu voo provoca um zumbir incomodativo. As fêmeas põem ovos preferencialmente em carne exposta de animais mortos e no lixo. Têm uma capacidade de voo importante, podendo afastar-se muito dos locais de reprodução. São muito atraídas pela luz.



As moscas negras têm cerca de 1 a 5 mm de comprimento. Desenvolvem-se preferencialmente nas orlas dos rios. A sua atividade desenvolve-se principalmente desde o início da primavera até meio do outono e geralmente é diurna. As fêmeas sugam sangue; as suas picadas são dolorosas e provocam uma reação inflamatória. 



As moscas dos cavalos são pragas dos animais e ocasionalmente atacam o homem. Depositam os ovos em locais húmidos ou molhados. Podem ser um praga importante em zonas de recreio. 




A mosca dos estábulos necessita de sangue para por ovos, mas tanto se alimentam de sangue os machos como as fêmeas. Atacam principalmente os animais e na sua ausência, mordem também o homem. Esta mordedura é dolorosa, embora a irritação posterior seja pouco importante, sendo raras as reações alérgicas. Prefere como local de reprodução as fezes dos animais, especialmente quando estas estão úmidas e misturadas com palha e erva verde. Assemelham-se às moscas domésticas, com exceção de algumas particularidades, tanto relativas ao seu aspecto como à sua biologia e comportamento. Têm uma coloração castanha acinzentada com reflexos verdes amarelados.



O controle das moscas como pragas urbanas, inclui cinco passos importantes, ou seja:

1. Inspecção e identificação da espécie:
Fase vital já que permite conhecer aspectos importantes sobre a biologia e hábitos da espécie causadora da praga. Uma vez que o controle de moscas envolve as larvas e os adultos o desconhecimento da espécie em causa torna mais difícil a identificação dos locais de reprodução.

Por outro lado se se combaterem os adultos sem se implementar qualquer ação contra as larvas, estas continuam a desenvolver-se perpetuando a infestação. Além da identificação da espécie, a inspeção do local tem como objetivo conhecer os locais de reprodução, que podem ser particularmente evidentes, ou estar isolados ou escondidos.

A primeira medida a considerar para combater qualquer espécie de moscas é eliminar os locais de reprodução, já que é a forma mais eficaz de obter resultados a mais longo prazo. Devem também ser analisadas cuidadosamente as condições de higiene dos locais infestados com vista ao aconselhamento sobre a implementação de medidas de higiene e saneamento.



2. Implementação de medidas de higiene e saneamento
Independentemente dos progressos no controle químico de moscas, as medidas de higiene e saneamento continuam a ser o melhor método de combate a estes insetos.

Estas medidas são diversas, dependendo dos locais e das condições presentes, e incluem a desumidificação dos locais infestados, a limpeza dos locais de reprodução, a remoção de locais de descanso dos adultos, a remoção de lixos, dejetos de animais e outros materiais de origem vegetal ou animal em decomposição, etc.

A colaboração dos proprietários dos locais infestados com os profissionais de controle de pragas relativamente às medidas de higiene e saneamento a corrigir e/ou adotar é fundamental para um controle eficaz das pragas de moscas.

Entre os conselhos a dar aos proprietários poderão ser particularmente úteis os seguintes (além de contribuírem para a diminuição dos problemas devidos às moscas, muitas destas medidas contribuem também para a diminuição da incidência de outras pragas, entre as quais, as de baratas, formigas e mosquitos:

- Utilizar na iluminação exterior luzes menos atrativas para os insetos.
Colocar as fontes de iluminação exterior longe das portas e janelas
Eliminar acumulações de matéria orgânica de humidade elevada (folhas, estrumes, etc.), especialmente em áreas potencialmente húmidas.
Cobrir sempre os alimentos
Manter as cozinhas e os utensílios culinários limpos
Eliminar locais de água paradas
Remover e eliminar dejetos dos animais de estimação
Não deixar nos alimentos destinados aos animais de estimação durante muito tempo nos comedouros
Limpar regularmente as tubagens dos frigoríficos, aparelhos de ar condicionado, máquinas de lavar, etc.
Utilizar desumidificadores em locais de humidade elevada
Não guardar sem secar os panos e esponjas utilizados em limpezas
Lavar bem todas as garrafas recicláveis de cerveja, vinho, vinagre, sumos de fruta, etc.
Utilizar caixotes do lixo cujas tampas vedem bem e forrá-los com sacos de plástico.
Remover os lixos frequentemente.
Limpar frequentemente os caixotes do lixo.
No exterior manter o mais limpas possível as áreas destinadas aos lixos.
Colocar redes ou outras estruturas de proteção nas janelas e portas. As que abrem devem faze-lo para o exterior.
Eliminar os excessos de vegetação em redor dos edifícios. 



3. Implementação de medidas de controle mecânicas
Fazem parte destas medidas de controle a colocação de redes nas janelas, eletrocutores de insetos, etc.



4. Aplicação de inseticidas
O controle de moscas envolve frequentemente a aplicação de inseticidas em interiores e exteriores. De um modo geral as aplicações de inseticidas destinam-se a controlar as formas adultas já que a implementação de medidas de higiene e saneamento constitui a melhor forma de controlar as formas imaturas.




Ivan Vaz
Biólogo/Pós Ecologia Urbana



Captação de água pluvial




É conveniente lembrar que o Ciclo Hidrológico é o nome que se designou para a circulação da água na Terra e que a água presente no ambiente está em constante movimento. Sendo que o seu ciclo se dá através dos seguintes mecanismos: precipitação (chuva), escoamento superficial, infiltração, evaporação e transpiração. Porém a água distribui-se de forma irregular, no tempo e no espaço, em função das condições geográficas, climáticas e meteorológicas de cada região.





Assim, se a água que cai do céu em forma de chuva é de graça, por que não melhor aproveitá-la?




Basicamente por falta de informação sobre suas vantagens ambientais e econômicas. Também pela não existência de um programa de conservação da água, constituído de medidas e incentivos globais e regionais que busquem a conservação e uso mais eficiente da água de chuva. Acompanhado pela falha em não aplicar um sentido holístico no balanço entre suprimento e demanda sobre o recurso água. E finalmente o desprezo para com o desenvolvimento sustentável dos recursos hídricos, que singelamente procura manter o meio ambiente e a integridade ecológica e hidrológica do planeta.




Então como aproveitar a água de chuva?

A principio saber que qualquer pessoa pode fazer uso das águas pluviais, considerando que as águas de chuvas a serem aproveitadas caiam em terreno privado, evidentemente. Ter conhecimento que a água de chuva pode ser captada para evitar enchentes, ou para fazer uso posterior desta mesma água. Caso a opção seja o uso, deve ficar claro que a água de chuva não deve ser consumida para fins potáveis e sim para usos ditos não nobres como: irrigação de jardim, lavagem de automóveis ou calçadas, bacias sanitárias e limpeza em geral. Para começar o aproveitamento de água de chuva, consulte um profissional especializado e verifique a viabilidade do projeto pretendido.


A conclusão de viabilidade do projeto é decidida, após analisar informações e calcular dados pertinentes. É importante considerar vários aspectos relevantes, como: demanda de água prevista; área de captação disponível; precipitação média mensal da região; dimensionamento de reservatórios, de filtros, de caixas, de calhas e condutores; legislação local e características da obra.



Suas vantagens

Redução do consumo de água potável na propriedade e do custo de fornecimento da mesma em época de estiagem; 

Disponibilização de água em épocas de estiagem, com baixo custo; 

Aproveitamento de um recurso natural disponível;
Diminuição dos custos para o consumidor.

Geralmente, essas técnicas apresentam um custo baixo e são de fácil aplicação, resultando numa significativa economia no orçamento doméstico. A água da chuva, por exemplo, pode ser coletada e armazenada em reservatórios construídos no subsolo da garagem ou no jardim de uma casa, sendo reutilizada para limpar o carro, regar as plantas, ou lavar o chão.


De acordo com o que é verificado no dia a dia, a maioria da população ainda não tem consciência da necessidade de se evitar o desperdício: "quando não falta água, as pessoas não se preocupam com uma economia doméstica mais rígida. No caso das empresas, a redução dos gastos é facilmente mensurada, o que não ocorre no consumo individual, apesar de existir". Além de aliviar o bolso, reaproveitar a água pode evitar uma série de problemas futuros, como o racionamento, a diminuição da vazão dos rios, além de possibilitar a redução do volume de esgoto.












Ivan Vaz
Biólogo/Pós Ecologia Urbana



Manutenção em nossas árvores urbanas

Dica verde










Erva-de-passarinho




A erva-de-passarinho é uma planta superior, parasita, que ataca geralmente as plantas lenhosas e as árvores, sugando sua seiva e podendo causar até sua morte se não for retirada. A parasita recebeu esse nome porque se espalha com a ajuda de passarinhos: eles ingerem as sementes que são eliminadas mais tarde, junto com as fezes. Em Dourado, as principais espécies parasitadas são: ipê amarelo, caqui, santa bárbara, pitangueiras entre outras. 





O parasitismo acontece em organismos que se instalam no corpo de outros seres para deles extrair alimento. Esses organismos são chamados parasitos, e os seres que lhes servem de alimento e moradias são conhecidas como hospedeiros. Apesar de não causar a morte, pelo menos imediata, de seu hospedeiro, enfraquece e prejudica suas funções orgânicas, sendo responsável por várias de suas doenças. 





O termo hemiparasita designa, por exemplo, a erva-de-passarinho, por ser uma planta clorofilada, capaz de realizar fotossíntese, mas para isso absorve de outros vegetais a seiva bruta (água e sais minerais retirados do solo). 





Maleficidade



De difícil combate, a erva emite raízes especiais denominadas haustórios, que penetram no caule e nos ramos da planta hospedeira, sugando-lhe a seiva e causando sua degeneração. Os biólogos não sabem dizer exatamente quanto tempo uma árvore contaminada pela erva-de-passarinho demora a morrer. O tempo de vida da árvore, após a contaminação, depende de sua espécie, da qualidade do solo e de seu nível de estresse, que está ligada ao local onde esteja fixada e ao nível de poluição do ar no lugar onde viver. 





Beneficidade 



A erva-de-passarinho, Struthantusflexicaulis, o seu suco das folhas frescas, é recomendado para: Bronquites, pneumonia, pleurisias, hemoptises, dores no peito, pontadas e outras afecções respiratórias. O chá das folhas, por decocção (cozimento): Doenças do útero e hemorragias. 





Erradicação




O combate é feito única e exclusivamente através da poda, que deve ser feita preferencialmente durante o inverno, pois as folhas das árvores secam e a praga fica mais visível. A erva de folha graúda, é mais visível e fácil de ser combatida, dificilmente volta a se manifestar sozinha na árvore após esta ser podada. Já a erva de folha miúda volta a se desenvolver caso seja deixada uma única folhinha. Muitas vezes, seu hospedeiro precisa, além da poda, enfrentar uma raspagem. 


Verifica-se a simbiose entre a erva-de-passarinho (hemiparasita) e os pássaros. Como também a importância do vegetal como planta medicinal. Em contrariedade se vê literalmente a parasitologia colossal da erva-de-passarinho no seu hospedeiro. 


Desta forma chamamos a atenção, do poderio floral que temos em nossas mãos, para sabermos se podemos extinguí-la ou preservá-la em nossa biodiversidade. Em sua casa você decide se está planta deve permanecer em suas árvores ou ser retirada, isso vai depender se você quer ter mais uma planta medicinal e utilizá-la como tal ou ter uma árvore em sua residência com um hospedeiro agressivo e que pode levá-la a morrer. 





Árvores e tempestades


Nossas árvores caem e quebram seus galhos em qualquer vento ou tempestade por falta de manutenção na retirada de plantas parasitas ou hemiparasitas como é o caso da erva de passarinho. Responsabilidade de quem? 


Precisamos de um Serviço de Manutenção de Árvores Consolidadas com o objetivo de verificar as condições dos exemplares arbóreos, principalmente os existentes em calçadas e avenidas, com o objetivo de que esta árvore fique saudável e adequada ao ambiente urbano, que compreende alguns fatores como: árvore que não interfira na rede elétrica; árvore que permita o fluxo de pessoas e veículos em via.  


A manutenção é essencial para minimizar os riscos que o exemplar arbóreo possa representar com relação a queda de galhos ou queda da própria árvore, dentre outros fatores. Além disto, fazer com que o local onde a árvore se situa seja adequado à mesma, através de cuidados como: ampliação de canteiro, remoção de vegetação parasita, adubação, poda, plantio de forração. Desta maneira, as árvores ficarão mais saudáveis e receberá mais facilmente a água com o aumento da área permeável na calçada, o que contribuirá para reduzir as enchentes na cidade. 


Fotos da Praça Cel Pedro Osório, dia 02 de fevereiro - Por Jorge Fontoura.
















































Ivan Vaz
Biólogo/Pós Ecologia Urbana



MOSQUITOS:CONTROLE E NÃO COMBATE


Os mosquitos no seu percurso atravessam 4 estádios: ovo, larva, pupa e adulto.

Ainda que a larva do mosquito só possa viver na água, as fêmeas adultas depositam os ovos em habitats variados, dependendo das espécies: sozinhas, nos lodos de lagos que serão inundados pela água (Aedes aegypti e outros); no solo que foi previamente alagado, onde os ovos consigam sobreviver de 3 a 5 anos, para que choquem quando ocorrer nova inundação (Psorophora); isolados, na superfície da água (os ovos das espécies de Anopheles têm estruturas flutuantes especializadas e os da espécie Toxorhynehites têm espinhos que rebentam as bolhas de ar); em grupos; ou em pirogas, isto é, troncos ou cascas de árvores escavados, utilizados como embarcações para flutuar à superfície da água (Culex). Os ovos são depositados em grupos de 50 a 200, podendo as fêmeas colocar mais do que um grupo com estas dimensões.

Os ovos de alguns mosquitos de pântanos podem secar completamente, durante mais de um ano e mesmo assim chocar quando inundados.
Ao contrário do que muitos acreditam, os mosquitos não se reproduzem no denso joio, bosques ou arbustos. Estes locais são excelentes refúgios para os mosquitos adultos e não um habitat favorável para as larvas, as quais apenas sobrevivem em águas paradas.

Em água tépida, os ovos chocam passado 2 ou 3 dias, originando larvas aquáticas.

Estas alimentam-se de microplâncton filtrado e captado por uma espécie de escovas existentes nas peças bucais. As larvas movem-se balanceando o corpo e pela ondulante moção das escovas bucais.

Neste estágio, a respiração ocorre através de um tubo alongado existente na extremidade posterior do corpo, o qual se estende até à superfície da água.

Aproximadamente uma semana mais tarde, a larva transforma-se em adultos durante o breve estádio de pupa.

Em oposto a muitos outros insectos, a pupa do mosquito é activa, em resposta a potenciais estímulos.

Tal como a larva, a pupa respira à superfície da água por meio de tubos respiratórios, existentes na parte posterior do torax e alimenta-se de pequenas partículas de matéria orgânica que se encontram na água.

Os mosquitos adultos emergem à superfície da água após a pupa se ter transformado, durante um período que corresponde em média a dois dias.

Tanto os machos como as fêmeas se alimentam do néctar das flores, mas apenas as fêmeas se alimentam de sangue. A maioria das fêmeas requer uma refeição de sangue rica em proteínas para produzir os seus ovos; alguimas conseguem produzir pelo menos um grupo de ovos com reservas de alimento provenientes do estádio larvar.


O ciclo de vida dos mosquitos é bastante rápido. Algumas espécies são capazes de produzir novas gerações em apenas 7 dias, mas a maior parte das espécies demora 2 semanas para produzir uma nova geração.

Precisamos controlar o ciclo para não termos problemas com o Mosquito, não entendo O Porque a Secretaria da Saúde não faz isso? Todo Biólogo sabe disso e se temos profissionais da área por lá, porque não executam?




Ivan Vaz
Biólogo/Pós Ecologia Urbana

25 comentários:

  1. Precisamos de ação conjunta das secretarias em nossa Prefeitura e fazer o controle o ano todo e não somente no verão.

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  2. muito bom o material informativo, é preciso que as pessoas entendem que nao adianta sair matando mosquito e manter locais com água....

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  3. Muito boa a iniciativa! E esse assunto será de muita utilidade para Pelotas. Vieira.

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  4. Estava faltando um espaço como esse e feito por uma pessoa que entende do assunto. Parabéns. Ana Paula Vargas.

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  5. Precisamos de pessoas que conheçam o assunto para que se consiga executar serviços de competencia e de precisão em nossa cidade. Chega de ilusão e de gastar dinheiro publico sem responsabilidade. Esta ai a forma correta senhora secretaria da saúde de Pelotas. Carlos Leal

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  6. Parabéns,não poderia ser diferente ,excelente iniciativa.Todos precisamo dar conta que este controle tem que ser feito o ano inteiro.

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  7. Ivan, parabéns! Serei teu leitor. Professor Luiz de Biologia Colégio Militar de Porto Alegre.

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  8. Muito boa iniciativa!!! Muito legal esta iniciativa da equipe do Hiper Social, acredito que irá colaborar com nossa população que necessita de informações desse tipo, devem focar-se no esclareciemto sempre das situações ambientais de nossa cidade. Parabéns por terem escolhido o Biólogo e Professor Ivan vaz para estar junto com Voces. Lucimara Araujo - Prefessora

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  9. Obrigado amigos, esterei sempre pornto para colaborar com nossa Cidade. Ivan Vaz, Colunista do Hiper Social.

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  10. Boa a matéria! Gostaria de saber sobre controle de pulgas. Carlos Cesar de Paula.

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  11. Estamos aguardando mais assuntos!

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  12. Claudio Santos - Arquiteto6 de fevereiro de 2013 às 20:03

    Muito boa a colocação, pois a Erva-de-passarinho, segundo os agrônomos, é uma planta superior, daninha, parasita, que ataca geralmente as plantas tropicais, lenhosas e as árvores, sugando sua seiva e podendo causar até a morte da planta se não for retirada. A parasita recebeu esse nome porque se espalha com a ajuda dos passarinhos: eles ingerem as sementes que são eliminadas mais tarde, junto com as fezes. Plantas como azaléias, primaveras e jacarandá, entre outras, são as preferidas por essa praga. Não existe nenhum remédio para acabar com ela, a não ser arrancá-la uma a uma dos galhos e jogá-las fora.

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  13. O QUE DISSE O COMPAM em Matéria do Diario Popular Pelotas, RS, Segunda, 04.06.2007.

    De acordo com o coordenador do Conselho Municipal de Proteção Ambiental (Compam), Amilton Moreira, em uma cidade pobre de área verde como Pelotas, um plano de arborização tem importância fundamental. “Estou esperançoso com esta ação da SQA. Espero que realmente saia, afinal, a qualidade de vida de todos os cidadãos está em jogo”, pontuou. Tania Soares

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  14. Ivan Vaz, quero te dar parabéns por esta luta incansável de salvar o PLANETA para nossos filhos e principalmente o quintal de nossas casa. NOSSA PELOTAS que precisa de um PRONTO-SOCORRO AMBIENTAL URGENTE !!!

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  15. Gosto muito das suas postagens e comentários, você é um guardião da sustentabilidade social, e sabe que isso me agrada muito, não esquenta quando não interajo com você, não ouse achar que não tenho apreço por você, um abração !!!

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  16. Não entendo porque os Governantes das cidades não colocam pessoas certas nos locais certos e cargo de acordo com a formação. Vejam bem quem o conhecimento técnico faz a diferença. Parabéns ao Hiper por essa coluna e parabéns ao Biólogo.

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  17. As questões ambientais são importantes e pouco valorizadas pelos governantes. Parabéns pela iniciativa sobre o assunto de Ecologia urbana.

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  18. Biólogo Lucio Terra Martins11 de fevereiro de 2013 às 12:00

    Que dá valor para meio ambiente em Pelotas? Quem esta voltado com os olhos para o assunto não é visto pelo poder publico. Só querem amorcegar as situações. Fica a dica olhem para os profissionais que são da terra, para não perde-los para outros locais.

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  19. Aproveitando a chuva que cai hoje, vai uma bela dica!

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  20. Depois da chuva de ontem, se todas as casas tivessem captação das aguas das chuvas, imaginem quanta economia. Boa ideia, precisamos amadurecer isso. E no nordeste o povo passando sede!

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  21. Muito boa a materia sobre as Moscas, pena que as pessoas não valorizam esse tipo de esclarecimento. Muito bom

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  22. Paulo Cesar - Criador de Cavalos15 de fevereiro de 2013 às 14:07

    Senhor Ivan, gostei da maetéria e gostaria de entrar em contato para uma possivel consultoria.

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  23. Parabéns pelos artigos e pelo site, que é de interesse público preserva a saúde e a sustentabilidade de nosso planetinha, já muito castigado por nós.

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  24. Este assunto mata a pau. parabéns. Silvia

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  25. Onde andava esse Biólogo que tem assuntos fantásticos para enrriquecer nossas vidas de conhecimento? Precisamos valorizar mais esse tipo de profisisonais que além de conhecer, sabem educar e ensinar as pessoas. Parabéns ao Blog por ter esse achado em suas colunas. pena que poucos tem acesso.

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